quinta-feira, 15 de maio de 2008

Páscoa

Kleber Ribeiro Batista
PMT – SEMEC – NTHE – Teresina - PI

Estudando a história sobre o calendário ocidental, verifiquei que toda ela se baseia basicamente no cálculo da data da Páscoa. Mas o que é a Pascoa? Quem primeiro a usou?
Na Bíblia sagrada, no livro de Êxodo no capítulo 12, registra as instruções que Moisés repassou ao povo Judeus em relação a última praga que ocorreria no Egito para que o Faraó deixasse seu povo livre da escravidão para a adorar ao Deus de Israel numa terra que manava leite e mel.
Naquela noite, Moisés orientou ao povo para que cada casa fosse separado um cordeiro, macho, de um ano de idade, sem defeito, o qual deveria ser morto. Depois, o sangue do cordeiro seria colocado nas ombreiras das portas. O cordeiro deveria ser assado e servido com ervas amargas e pão sem fermento. Essa seria a noite da Páscoa, onde ninguém deveria sair de casa; todos deveriam comer com os lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão: e o comereis apressadamente ( Êx 12.11). Todos deveriam estar preparados para serem chamados a qualquer momento. Naquela mesma noite, o anjo do Senhor passaria pela terra e destruiria os primogênitos dos egípcios.
Em todas as casas onde o sangue fora colocado na ombreira da porta, o anjo não entrou.
Qual era o significado da instituição da Páscoa? Segundo Gordon Lindsay, no seu livro, Moisés o libertador, afirma: Primeiro, a Páscoa representava a noite em que a nação hebraica fora libertada da escravidão. No futuro, quando as crianças perguntassem sobre o significado da Páscoa, seriam informadas sobre os eventos que ocorreram naquela noite memorável. Além disso, o ritual no passado apontava para o futuro; para o tempo em que João Batista diria sobre Jesus: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29b). O apóstolo Paulo confirmou: Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós (1 Co 5.7b). Em outras palavras, a Páscoa apontava para a cruz, mostrando que aqueles que têm o sangue de Cristo na porta de seu coração são salvos e aqueles que não o têm estão marcados para a morte.
No anseio de buscar a data certa para comemorar a Páscoa, e que fosse em época diferente da Páscoa dos Judeus, e tendo em vista que Jesus Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana que é o domingo, a sua comemoração ficaria condicionada a este dia. O Concílio de Nicea, em 325 o assim definiu o que chamou de "Cálculo Eclesiático", as festas religiosas: O Dia da Páscoa, por definição, é o primeiro Domingo após a lua cheia que ocorre após o equinócio vernal, e pode cair entre 22 de Março e 25 de Abril, o Carnaval acontece 47 dias antes da Páscoa e Corpus Christi acontece 60 dias depois da Páscoa.
Então podemos perguntar: Deus queria que nós tivéssemos uma religião ou uma comunhão com ele?
Não, a religião foi imposta pelos imperadores Constantino I ( do Ocidente) e Licínio ( do Oriente) quando assinaram o Édito de Milão ( 313 d. C.), também referenciado como Édito da Tolerância, onde declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo. Deu ao Cristianismo (e a todas as outras religiões) o estatuto de legitimidade, comparável com o paganismo e com efeito desestabeleceu o paganismo como a religião oficial do império romano e dos seus exércitos.
Segundo o Missionário R. R. Soares, em entrevista na Revista Graça Show da Fé, indagado sobre essa mesma pergunta, responde: “O Senhor Deus jamais desejou que o seu povo tivesse uma religião. A Bíblia Sagrada mostra, do começo ao fim, que o plano do Criador sempre foi o mesmo: ter comunhão plena com o homem. As religiões são criações humanas e refletem o desejo inato do homem de ir ao encontro de Deus, tantos que todas elas tem regras do que se pode fazer e o que é proibido, a fim de se chegar à divindade.
Ainda, segundo o Missionário, a noção popular de que todas as religiões levam a Deus reflete o entendimento de como é positivo praticar uma religião. No entanto, o Senhor não planejou nem tem prazer em religião alguma, como muitos textos bíblico deixam bem claro (Veja, Is 1.10-20). Se fosse possível ao homem ir a Deus por algum meio, Ele não teria enviado Seu Filho justamente para nos levar à Sua presença ( Jo 3.16; 14.6).
Aliás, a vinda do Senhor Jesus para redimir-nos do pecado e nos levar de volta para Deus é a maior prova da ineficácia das religiões. Na fé cristã, é o próprio Deus quem vem ao encontro do homem, para resgatá-lo (2Co 5.19-21). A fé cristã, isto é, a revelação do Senhor Deus na Pessoa de Seu Filho (Jesus Cristo), acabou transformando em uma religião ( cristianismo), mas não era esse o propósito do Senhor.
A freqüência a uma igreja, a meditação na Palavra de Deus e a oração constante são formas essenciais e excelentes de desenvolver uma comunhão, sem que isso torne, necessariamente, a pessoa religiosa.”

Bibliografia:
Bíblia Sagrada;
Moisés o libertador, Gordon Linsay, vol 9, Ed. Graça, 2002;
Revista Graça Show da Fé, ano 9, Nº 105
http://www.inf.ufrgs.br/~cabral/Pascoa.html
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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Introdução a Educação Digital

Estamos testando essa ferramenta quanto ao uso no bate-papo. É uma oportunidade para termos uma verdadeira interação com os colegas que estiverem no curso de introdução digital. Clique aqui

Conceito de blog

Blog é qualquer registro de informações pela Internet, podendo ser uma notícias de um jornal, um diário pessoal ou qualquer outro tipo de conteúdo para ser utilizado para diversos fins.

Tecnologia educacional

Existem várias tipos de tecnologias educacionais, no entanto, somos levados a julgar que tecnologia é somente aquilo que é ligado a tomada elétrica. Esquecemos que a própria linguagem escrita já é em si uma tecnologia, haja visto que até hoje existem pessoas que não dominam esta e que por isso são chamados de analfabeto.
Quero fazer um convite para os nossos colegas professores refletirem quais são realmente as tecnologias existente em nossas escolas e quais dela fazemos uso?