quinta-feira, 16 de outubro de 2014

As visões do mundo pelos cientistas


O bispo Rodovalho, em seu livro, Ciência e fé: o reencontro pela física quântica, cita os pontos de vista de alguns cientista e suas teoria, a saber:
Francis Collins, declara em seu livro A Linguagem de Deus, que a maioria dos cientistas admitia a ideia de um Universo sem começo nem fim. Mas isso traria alguns paradoxos físicos, como a forma pela qual o Universo permaneceu estável, sem entrar em colapso por causa da força gravitacional.
Ele cita a detecção da radiação de fundo, descoberta por Arno e Robert, que forneceu uma das principais evidências para o modelo cosmológico padrão (o do Big Bang), embora haja discordância de alguns físicos que não acreditam que a teoria tenha sido comprovada como um todo, pois não apresenta resposta para diversas perguntas tais como:
  1. O Universo está cheio desta radiaçãocomprovadamente medida - , mas de onde ela vem? Do Big Bang ou de outro evento ocorrido no passado? São 14 bilhões de anose isto é muito tempo, no qual muita coisa pode ter acontecido;
  2. As leis da física que conhecemos hoje seriam válidas 14 bilhões de anos?
  3. As constantes físicas, que determinam boa parte dos modelos da natureza propostos pelos físicosentre eles o Modelo Padrão (o do Big Bang) -, sempre foram constantes?
  4. Antes do início do Universo, antes do Big Bang, o que existia? Se tudo aconteceu de uma flutuação donadaquânticoque não é um nada absoluto - então de onde veio aquilo que forma o nada quântico para que houvesse a flutuação e daí o Universo?
  5. Para onde o Universo está se expandindo, visto que diversos modelos de universo? E qual o ponto inicial de onde surgiu aexplosão? De onde ela veio?
Apesar da teoria não estar absolutamente comprovada, a maioria dos cientistas aceita o consenso de que o Big Bang originou o Universo e de que tudo começou com um ponto menor do que a cabeça de um alfinete, com pura energia, sem dimensões e de densidade infinita. Após aquelaexplosãoinimaginável, que deu origem ao Universo tal como conhecemos hoje, ele passou a se expandir, criando o conceito deUniverso em expansão. A grande pergunta é: ele vai se expandir para sempre ou em algum momento vai haver um processo de recuo e agrupamento, gerando o chamado Big Crunch ( ou grande retração)?
Diante de tais argumentos, Collins, esclarece: Tenho que concordar. O Big Bang grita por uma explicação divina. Obriga à conclusão de que a natureza teve um princípio definido. Não consigo ver como a natureza pode ter se criado. Apenas uma força sobrenatural, fora do tempo e do espaço, poderia tê-la originado.
Outro explicação que Collins utiliza é a linguagem do DNA. O cientista estima haver apenas cerca de 20 mil a 25 mil genes que decodificam proteínas no genoma humano, quando a quantidade total de DNA utilizada por esses genes para decodificar proteínas soma-se a um ínfimo 1,5% do total. Ele explica que organismos mais simples, como minhocas ou plantas, parecem estar quase na mesma série dos humanos, por volta de 20 mil.
No nível do DNA, somos todos 99,9% idênticos entre os seres vivos. Pela análise do DNA, fazemos parte de uma mesma famíliao que enfraquece o argumento de que derivamos somente daevoluçãodos símios por conta de uma proximidade de seu DNA ao nosso. E assegura, temos esta semelhança de 99,9% com outros seres vivos também.
No livro, O grande desígnio, de Hawking e Mlodinow, trabalham com algumaspropriedades propícias, ou condições excepcionaiscomo umgolpe de sorteoumilagre da criação- para que nosso Sistema Solar possa ter desenvolvido formas evoluídas e sofisticadas de vida. Eles citam algumaspropriedadesque possibilitariam que a vida pudesse existir em nosso planeta como algo singular, em nossa galáxia e até mesmo no Universo. As condições para que a vida tenha se desenvolvido são excepcionais e beiram o milagreda divindade ou do processo da evolução. Vejamos:
1. A forma das órbitas planetárias ou excentricidades da forma planetária. Eles chamam atenção para o grau de achatamento de uma elipse seja desenhada por uma excentricidade, um número entre 0 e 1. Uma excentricidade próximo a 0 significa que a figura se assemelha a um círculo, enquanto a excentricidade próximo a 1 indica que sua forma está muito achatada. Kepler ficou perturbado com a ideia de que os planetas não se moviam em círculos perfeitos. A órbita da Terra tem uma excentricidade de cerca de 2%, o que significa que é quase circular. Acontece que esse foi exatamente o grandegolpe de sorte- que implica em diferentes ângulos de incidência dos raios solares em regiões diferentes, o que resulta no aquecimento da superfície da Terra.
2. Inclinação do eixo de rotação da Terra. Ocorrem variações no aquecimento da terra devido a inclinação do eixo de rotação da Terra associada à forma do nosso planeta. Esses dois fatores são essenciais na determinação das correntes atmosféricas, estações do ano etc, e, portanto, da possibilidade de vida terrestre. Os padrões climáticos sazonais da Terra são determinados, sobretudo, pela inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano da sua órbita em volta do Sol. Durante o inverno no hemisfério norte, por exemplo, o Polo Norte está inclinado para longe do Sol. O fato de a Terra estar mais próximo do Sol nessa alturaapenas a 147,25 milhões de quilômetros, em comparação a cerca de 152,08 milhões de quilômetros, no início de julhotem um efeito desprezível na temperatura, quando comparada com o efeito de sua inclinação. Em planetas com grande excentricidade orbital, porém, a variação na distância ao Sol desempenha um papel muito maior. Em Mercúrio, por exemplo, com sua excentricidade de 20%, a temperatura sobe para 93,3ºC quando o planeta está próximo ao Sol do que quando ele está mais afastado. Na verdade, se a excentricidade da órbita da Terra fosse 1, nossos oceanos ferveriam quando chegássemos ao ponto mais próximo e gelariam quando alcançássemos o ponto mais afastado.
3. Outro fator é a relação da massa do Sol com a distância da Terra. A massa de uma estrela determina a quantidade de energia que ela emite; as estrela maiores tem grande massa, uma centena de vezes maior do que a do nosso Sol, enquanto as pequenas tem cem vezes menor. No entanto, em relação à distância entre a Terra e o Sol, se o último tivesse uma massa apenas de 20% maior ou menor, a Terra seria mais fria do que Marte ou mais quente do que Vênuso que comprometeria, claro, a vida na Terra.
    1. Zona habitávelé uma faixa estreita em torno da estrela em que as temperaturas são tais que permitem a existência da água na forma líquida. A zona habitável do nosso Sistema Solar é diminuta; felizmente para nós, que somos a forma de vida inteligente, a terra está dentro dessa zona.
    2. Idade do Universoé um fator ambiental, uma vez que uma época anterior e posterior à sua história. Mas nós temos que viver nessa faixapor ser a única propícia à vida.
Hawking e Mlodinow estabeleceram o chamado princípioantrópico forte, que sugere que o fato de existirmos impõe restrição não ao ambiente, mas também à forma e ao conteúdo possível das próprias leis da natureza; e, analisa ogolpe de sorteque resultou da evolução do nosso Universo, produzindo desenvolvimento e equilíbrio entre as forças fundamentais da natureza e a interação entre elasque chegaram exatamente ao ponto certo para que pudéssemos existir aqui. Observa-se, que os autores de O grande desígnio, acreditam num golpe de sorte da natureza determinado por um princípio de incerteza do que em um projeto inteligente construído por uma Divindade fora do processo criativo.
Contrário ao autores de O grande desígnio, Stephen Hawking, em seu livro A teoria de tudo: a origem e o destino do Universo admite que o Universo tenha se evoluído segundo leis bem definidas. Essas leis podem, ou não, ser ditadas por Deus. Mas tudo indica que podemos descobri-las e entendê-las. Não seria, portanto, razoável esperar que as mesmas leis ou leis semelhantes fossem obedecidas no início do Universo?
Enquanto a física moderna e a ciência de modo geral se debruçam para descobrir qual a origem do Universo e de onde viemos e para onde vamos, as experiências práticas assustam a ciência, fazendo com que ela se abra para a compreensão do mundo do ponto de vista científico e também espiritual.
A visão do mundo depende da ótica da sua teoria, afirma Stephen Hawking, ou seja; temos hoje mais embasamento científico de experiências comprovadas do que antes; mas, mesmo assim, elas estão apenas numa estreita margem de segurança e longe da possibilidade de uma teoria capaz de explicar a complexidade do universo como um todo. Embora as leis da física clássica possam ser extremamente úteis para a vida, na dimensão que a conhecemos, explicando razoavelmente os efeitos para o mundo macroscópio e visível, foi a física quântica, com o princípio da incerteza de de Heisenberg, em 1926, que estabeleceu a impossibilidade de se conhecer a posição e a velocidade de uma partícula ao mesmo tempo, com segurança ou precisão.
Heisenberg descobriu que, para o mundo microscópio das partículas, quanto mais se conhecia uma grandeza, com segurança, mais a sua imprecisão estava presente. Esse princípio, posteriormente confirmado por experiênciasa chamada experiência da dupla fendatrouxe a física quântica a uma posição bem segura.
Em uma entrevista ao jornalista Fred Heeren, no livro, Mostre-me Deus, Stephen Hawking, comenta queA raça humana é tão insignificante que eu acho difícil acreditar que o Universo inteiro seja uma preocupação necessária para a nossa existência; o Sistema Solar é necessário, e talvez nossa galáxia, mas não centenas de bilhões de outras galáxias.
O bispo Rodovalho, respondendo diz, é interessante perceber a insignificância da humanidade dentro deste Universo inteiro, na opinião de Stephen Hawking; o princípio de que o Universo parece ter sido ajustado para abrigar a vida humana torna-se pequeno dentro da cosmovisão científica aos olhos dele, mas tem algo de alinhamento desta visão com o plano eterno de Deus, revelado em Colossenses 1:16-20:
"Porque nele foram criadas todas as coisas que nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus".
O bispo Rodovalho, cita também, Amit Goswami, doutor em física quântica, autor de vários livros entre eleDeus não está morto, onde contribuiu para a desmitificação do materialismo científico clássico. Nesse livro, ele começa declarando que, no núcleo básico de todas as religiões, mais concordâncias do que discordância e, alinha os seguintes pontos:
Primeiro: Deus é um agente de causação descendente, acima da causação que provém do nível terreno e mundano;
Segundo: níveis de realidade mais sutis do que o nível da matéria;
Terceiro: qualidades divinaso amor é uma das mais importantesas quais todas as pessoas deveriam aspirar e que a religião deseja mostrar e ensinar.
Apresenta-nos dois tipos de evidências científicas para a existência de Deus. Ele fala dasassinaturas quânticas do divino: as novas visões que a física quântica trouxe desde o início do século passado, apenas se tornam explicáveis se incluirmos o conceito de Deus e a segunda evidência científicas para a existência de Deus está no chamadodomínio sutil da realidade. Ele acentua a mesma análise feita por outros cientistas, de que o legado das religiões à humanidade nos níveis da ética e dos valores tem sido corroído pela atual visão materialista de mundo, com resultados devastadores. Goswam afirma ainda que o modelo materialista não tem propósito e conclui que aflecha biológica do tempo pode ser explicada quando se inclui o conceito de Deus como criador da vida e como o impulso causal por trás da evolução da vida, decorrente dos saltos quânticos. O cientistas cita ainda a contradição entre os conceitos de realidade para ciência materialista, que entende a realidade formada a partir das partículas elementares, quarks e elétrons, que produzem a causação ascendentes (e são os elementos básicos da provação de nossas realidades), e para a física quântica. Nesta,não objetos materiais manifestados independentes dos sujeitos observadores. Para a física quântica, os objetos são ondas de possibilidades da consciência; portanto, é a consciência, e não a matéria, a base da existência. E pela mensuração ou observação, a consciência converte a possibilidade em realidadeno chamadocolapso da onda; citando um texto do evangelho de João (3:6 e 6:63):A carne surgiu por causa do espírito, e a carne para nada serve, o Espírito é quem a vida.
Goswami passa a definir a partir desse conceito deconsciência quânticao agente criador da realidade, inclusive da matéria. Não existe realidade material absoluta independente do observador.
O bispo Rodovalho cita dois experimentos o chamadopotencial transferidoque Goswami descreve em seu livro e o experimento de Poponin, onde o primeiro tentou demonstrar a não localidade quântica para dois cérebros correlacional. Duas pessoas meditaram juntas com a intenção de manterem uma comunicação direta (sem sinais, não local); após 20 minutos, foram separadas (mas ainda mantendo a intenção de comunicar-se), posta em gaiolas de Faraday (câmaras de prova de interferência eletromagnética) individuais, e cada cérebro foi ligado a um eletroencefalógrafo (EEG). Mostrou-se a um dos indivíduos uma série de lampejos luminosos, produzindo em seu cérebro uma atividade elétrica que fora registrada no eletroencefalógrafo do qual se extraiu um potencial evocado com a ajuda de um computador subtraindo seu ruído cerebral. De algum modo o potencial evocado foi transferido para o cérebro do outro sujeito, conforme indicou o EEG deste indivíduo que mostrou (após a subtração do ruído) um potencial transferido similar ao potencial evocado em fase e intensidade. Para Goswami, esse experimento comprova a total correlação entre a capacidade de comunicação do potencial transferido, ou seja,cérebros se comunicam, realidades são formadas por consciência.
O biologista quântico Vladimir Poponin e seus colegas de trabalho, comprovou algo extremamente intrigante do ponto de vista científico ao fazer um experimento chamado de DNA Phantom Effect. Eles removeram todo o ar de um objeto especialmente projetado, criando o vácuo. Usando um equipamento de elevada precisão, eles conseguiram medir a localização das partículas de fótons dentro do tubo. Perceberam que essas partículas estavam espalhadas por toda parte – algumas, inclusive, haviam até aderido à lateral do vidro. Tal percepção era esperado, uma vez que os fótons estavam distribuídos de uma maneira desorganizada no recinto.
Poponin e seus colegas introduziram amostra de DNA humano no tubo fechado. E o que se percebeu foi algo assustador: as partículas de luz (fótons) assumiram uma atitude absolutamente imprevisível; em vez de permanecerem distribuídas e espalhadas, conforme estavam anteriormente, elas se organizaram de maneira completamente diferente na presença do material humano. O DNA humano estava exercendo influência direta nos fótons, como se estivesse imprimindo regularidades a ele por meio de uma força invisível. A ciência não estava preparada para explicar esse fenômeno.
Surpreenderam-se mais ainda com a segunda fase do experimento. Eles retiram o DNA humano do interior do tubo, acreditando que as partículas voltariam à posição desorganizada anterior, o que não aconteceu. Os fótons permaneceram ordenados e organizados como se estivesse na presença do DNA humano. Isso levou Poponin a concluir que o DNA humano exerce uma influência absoluta na organização das partículas invisíveis. A partir disso, conclui que, do ponto de vista científico, está comprovado que Deus colocou o ser humano como senhor da Terra para que toda natureza esteja sujeita a sua influência.

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